Como o auxílio-doença interfere no meu trabalho e na minha renda?

Cuidar da sua saúde é essencial para que você possa exercer suas atividades profissionais. O auxílio-doença previdenciário pode ser uma grande ajuda nesse sentido, pois oferece proteção financeira enquanto você se recupera.

Além disso, é importante esclarecer que o afastamento não prejudica a empresa. Durante o período de afastamento, o salário é pago pelo INSS, o que desonera a empresa e permite que você se recupere pelo tempo que for necessário. E quando você voltar ao trabalho, estará plenamente capaz de exercer suas atividades com saúde e disposição, o que só trará benefícios para você e para a empresa.

Não deixe a doença afetar sua carreira profissional ou sua renda: exercer seu direito ao auxílio-doença previdenciário é uma forma inteligente de cuidar de si mesmo e de sua carreira.

Quem está desempregado, tem direito?

Em resumo, trabalhadores desempregados há menos de 36 meses (03 anos) podem ter direito ao auxílio doença se cumpridos os requisitos. É necessário fazer uma análise individualizada do caso, levando em consideração as circunstâncias específicas do trabalhador.

Nunca contribuí com o INSS, tenho direito?

Não! O auxílio-doença pressupõe a qualidade de segurado ao trabalhador, sendo necessário que o mesmo tenha contribuído para o INSS. É importante destacar que, mesmo para aqueles que nunca contribuíram, é possível ter direito ao Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), caso sejam idosos ou deficientes.

Meu pedido foi negado pelo INSS, e agora?

Primeiramente, é preciso dizer que é muito comum o INSS negar pedidos de auxílio-doença.

Se você teve seu pedido negado nos últimos 10 anos e ainda precisa do benefício, é possível recorrer judicialmente para obtê-lo, mesmo que atualmente não esteja mais contribuindo para o INSS.

A lei garante que os trabalhadores têm direito a requerer benefícios previdenciários negados, desde que cumpridos os requisitos exigidos. Portanto, se você se enquadra nessa situação, é importante buscar orientação de um especialista em direito previdenciário. Não desista do seu auxílio-doença, é seu direito!